domingo, 23 de setembro de 2012

Loki Delicia *---*

Loki lindeza entrando para a minha lista de vilões mais amados, gostosos e fodões do universo. 
(Até porque... Vilões são o MáXimo neh?!) 


Loki: O Deus das trapaças! O filho adotado! O senhor do gelo! O amor da vida do Thor (rsrs) e o mestre do sorriso mais lindo do mundo!

Sem contar QUE o Loki é a putinha de todos os Vingadores neh?! Mas isso é assunto para outra hora. (sonoOo)





 Amo você coisa revoltosa *----*


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

domingo, 26 de agosto de 2012

Até que a morte nos separe!

FMais uma fic Slash linda, do meu casal mais lindo. 
Sherlock x Watson. 
Essa vai em especial para uma leitora linda que não perde nenhuma de minhas fics: Lisa Santos! Palmas para ela! 
~ plac plac plac  plac  plac 1000x ~     


Lisa Santos? Oh, olá. É um imenso prazer conhece-la!


Muito obrigada minha querida, por estar sempre acompanhando meu trabalho e dando o maior apoio. Obrigada mesmo!  *-*

(Obra sem fins comerciais) 


"Não vamos pensar nisso, eu estou aqui, com você. Vamos aproveitar nosso tempo juntos, enquanto ele ainda existe." 


*-*-*-*-*-*-*

     Manteve seus olhos fixos para fora da janela, observando a paisagem de Londres, que como sempre, estava fria e cinzenta.
     Fitava todo e qualquer movimento da Rua Baker. Sempre naquele tumulto, pessoas passando, cavalos, carros, o caos sempre eminente. Mas isso não o incomodava, não em uma manhã como aquela, onde seus pensamentos estavam vagando em outros lugares. Estava angustiado, amedrontado e em silêncio, sem saber explicar o motivo pelo próprio surto interno.
- Bom dia meu caro Watson. - Sherlock veio de seu quarto com um enorme sorriso em seu rosto e arrumando um lenço azul escuro envolta do pescoço. A camisa branca que estava com alguns botões abertos, a calça preta e os sapatos marrom escuro e brilhantes. Lançou-lhe um olhar contente e uma mecha de seu cabelo molhado caiu sobre a testa.
- Bom dia Holmes! - Watson olhou-o com um breve  e rápido sorriso, depois disso voltou a olhar a rua.
- Algo de errado doutor? - O moreno olhava para o próprio peito enquanto fechava os botões de sua camisa.
- Do que adiantaria eu esconder... - virou-se para ele e depositou as mãos no bolso da calça. - Ha algo de muito errado e eu não sei dizer o que é! - Mas ele sabia.
- É muito cedo para se preocupar meu caro amigo. - Sherlock caminho pela sala e apanhou seu cachimbo sobre a mesa, acendendo-o. - Eu estou de saída, preciso verificar algumas pistas sobre Moriarty. Ficarei feliz se você estiver aqui quando eu voltar.- Watson olhou-o sem ao menos prestar atenção em suas palavras, sua angustia lhe avisava sobre algo e não queria que o amigo saísse de forma alguma. Algo dizia para protege-lo.
- Sim... eu o espero... - As palavras saíram mortas por seus lábios, automáticas. Seus olhos azuis mantiveram-se parados, olhando o chão, sem ação. Sherlock ergueu as sobrancelhas e deu de ombros.
- Tudo bem... - pegou um casaco e dirigiu-se até a porta. - E esqueça essa preocupação, isso não lhe cai bem e... - assustou-se quando se deparou com o loiro ao seu lado, segurando seu braço com uma força angustiante.
- Não, não vá? Por favor? - Seus olhos suplicantes pousaram sobre os de Holmes, formavam pequenas gotas nos cantos.
- Watson, me diga o que está acontecendo com você? - Sherlock virou-se de frente para ele, que soltou seu braço um pouco embaraçado. - Se quer ir comigo esqueça! Essas pistas eu quero seguir sozinho...
- Não Holmes, você não entende... Talvez isso seja algo que você vai demorar para entender, se chegar a entender um dia.
- Sim, mas também não estou entendendo o que está acontecendo agora Watson. Queria ser mais especifico sim? - O moreno chegou a esboçar um tom de irritação, mas nada do que aqueles enormes olhos azuis para quebrar seu coração em mil.
- Os sentimentos, Holmes. - Ficou com o rosto rubro e mal pode olhar o mais velho nos olhos. - Algo me diz que não é para você ir, não hoje, e talvez nem amanhã, mas sei que não posso prende-lo para sempre, fique aqui comigo, pelo menos hoje?
- Watson, eu, eu... eu não posso. Tenho que pegar Moriarty o quanto antes. - Aqueles malditos e adoráveis olhos tristes de suplica o corroíam como ácido. - Watson, não faça isso... - Sim, o moreno entrou em estado de culpa enquanto as primeiras lagrimas começavam a escorrer pelo rosto do jovem médico.
- Holmes, algo de ruim está para acontecer, ele quer matar você e eu temo que ele consiga! Não que eu duvide de sua extraordinária capacidade, mas... - Ficou em silêncio, tudo pareceu calar-se naquele momento. Apenas ouviu seu pranto e a respiração agitada de Holmes. - Eu não estou me sentindo bem, queira me desculpar. Eu vou me sentar, vou espera-lo quando voltar... se voltar. - Sussurrou enquanto foi se sentar na grande poltrona, ainda estava aos prantos, porém não conseguia nem ao menos olha-lo nos olhos novamente. Antes de sentar-se seu braço foi puxado e seu corpo envolto pelos braços do mais velho.
- Não fique assim Watson. Eu fico aqui com você! - Holmes deixou seu cachimbo já apagado sobre um criado mudo e  apertou o rapaz com força, sentindo que ele deixava o pranto de lado e retribuía o carinho.
- Eu penso todos os dias em como será horrível se... - O moreno o encarava sorrindo e o calou-o com o dedo indicador sobre seus lábios.
- Não vamos pensar nisso, eu estou aqui, com você. Vamos aproveitar nosso tempo juntos, enquanto ele ainda existe. - Watson não conteve o sorriso bobo enquanto o moreno acariciava levemente seus lábios com seu dedo, causando-lhe cocegas. - Você sabe que eu faço tudo ficar bem, por mais inacreditável que seja... - Holmes sussurrou e cerrando seus olhos negros mordiscou o lábio inferior do loiro que não se conteve e partiu para um beijo mais ousado. Watson levou suas mãos até o rosto do detetive, invadia cada centímetro de sua boca, tocando o céu da boca com a ponta da língua. Porém o poder da dominância estava com o mais velho, já que optou por ficar, iria proporcionar ao seu jovem médico uma deliciosa sessão de tortura. Logo então ele empurrou Watson contra a parede, ao lado da janela, derrubando as coisas que estavam pelo caminho. As pupilas azuis observavam cada movimento do outro a sua frente, fitando-o com seu olhar felino, sorrindo e desabotoando os suspensórios da vitima que não conseguia disfarçar a respiração rápida e nervosa.
- Holmes... estamos muito próximos da janela, alguém pode nos ver. Seria um escândalo! - Apesar dos protestos Watson estava se deliciando com tudo, seus suspensórios já estavam soltos e o moreno segurou seus pulsos contra a parede, na altura dos seus ombros.
- Desde quando me importo com essa gente medíocre? - parecia não dar atenção a vergonha que e outro sentia, enquanto ele permanecia agitado, o detetive mordiscava seu pescoço, fazendo um caminho na pele branca do médico.
- Você não se importa, mas eu tenho minha imagem por qual prezo, uma esposa... - Sherlock se afastou um pouco e olhou com uma de suas sobrancelhas levantadas, logo após riu.
- Você é delicioso meu jovem médico, delicioso e maravilhosamente ingênuo. - Mais uma vez selou seus lábios, tirando-lhe o folego. Soltou os pulsos do loiro e levou suas mãos até a cintura firme dele, apertando-o e trazendo-o para o mais perto que pode. O membro do moreno já estava rijo e pulsante, com o contato próximo sentiu que o do mais novo também já solicitava atenção. Iniciou movimentos provocantes, sorria e movia o quadril, fazendo os membros se roçarem mesmo ainda dentro das calças. Watson estava com sua respiração ofegante, segura Holmes pelos ombros, instigando-o a se mover com mais força, enquanto as mãos deste abria todos os botões da camisa do médico e aranhava o peito firme e definido, arrancando-lhe leves gemidos. Por um momento Sherlock encarou o loiro mais uma vez, seus olhos cinzentos e ameaçadores, estudando o rosto angelical, sedento, entregue.
- Eu sei o que você quer agora... - Holmes molhou seus lábios com a ponta da língua. - Mas só o farei se você pedir!
- Você é cruel meu caro... - Odiava quando ela o fazia pedir por algo, sabe o quanto ele é tímido, mas masoquista como é nunca perde uma oportunidade. - Eu não consigo... - seu rosto estava rubro e quente, morrendo de vergonha e sentindo seu estomago cheio de "borboletas".
- Consegue! Claro que consegue... basta querer. - Para piorar o moreno sussurrava ao pé de seu ouvido e acariciava seu membro por cima do tecido, fazendo movimentos circulares e apertando levemente. O loiro deixava escapar gemidos cada vez mais intensos, sua pele se arrepiava com a respiração quente em seu ouvido e os olhos cinzentos fixados aos seus.
- Por favor... Holmes...
- Você está complicando as coisas para si mesmo. Eu tenho paciência para continuar com isso o dia todo. A escolha é sua!
- Porque eu tenho que ceder? 
- Porque eu sou Sherlock Holmes e você é apenas meu fiel cão de guarda! - Sherlock esboçou um sorriso no canto dos lábios e percebeu a irritação nos olhos do mais novo.
- Seu cão de guarda? - Estava indignado, muito indignado. Segurou o moreno pela nuca e fez força para baixo, fazendo Holmes perder o equilíbrio e cair de joelhos ao seus pés. - Então, Sr. Sherlock Holmes, você conseguiu me tirar do sério. - O detetive ria baixo, o que deixava Watson mais irritado. - Faça...
- Farei sim! Mas quero que você diga em alto e bom som. 
- Ora essa Holmes, para de compli... - Engoliu o restante das palavras assim que o detetive abriu o botão de sua calça e tocou seu membro pulsante com a língua. 
- O que você estava dizendo, Watson? - Holmes conseguia ser tão maravilhosamente frio e sarcástico quando queria maltratar o médico.   
Watson respirou fundo, recuperando-se da surpresa. Endireitou sua postura e fechou os olhos. 
- Você venceu Holmes... - Olhou-o e sorriu, maléfico e com os olhos azuis tão escuros quanto o do parceiro. 
- Então...
- Eu quero que você me chupe agora! - Sherlock então segurou seu membro com uma das mãos e com a outras segurou-o pela coxa. 
- Viu? Não doeu nada... - riu baixo antes de começar a percorrer toda a extensão do pênis do companheiro com a língua, deixando-o molhado. 
- Cala a boca! - Foram suas ultimas palavras antes de se deixar entregar pela sensação de ter seu membro envolto pelos lábios maravilhosos de Holmes. A mão dele apertava um pouco a base, atrasando seu máximo, o boca quente e úmida subia e descia, cada vez com mais vontade. Lagrimas de prazer escapavam pelos cantos dos olhos do loiro, que hora se fechavam e hora se contemplavam com os lindo olhos escuros que o encarava. Seu coração parecia querer pulsar para fora do peito. Ele sabia, que não importava quantas mulheres já haviam feito aquilo, somente Holmes sabia como enlouquece-lo. Parou com devaneios para tirar a camisa, estava com muito calor, suava e ofegava. Sherlock por sua vez se pôs de pé e dando um leve beijo no rosto do médico foi andando até o quarto. 
- Venha Doutor. Não queremos que sua reputação seja estraçalhada pelos curiosos da rua. 
Watson o seguiu, um pouco tonto, mas o seguiu. Logo que entrou no quarto foi surpreendido pelo moreno que o esperava atrás da porta, que o imobilizou, prendendo seus braços para trás, deitando-o de bruços na cama e sentando sobre ele. 
- Sempre valerá a pena perder qualquer coisa para estar com você. - Disse o moreno se abaixando sobre ele e sussurrando próximo a sua nuca. - No final das contas, eu nunca perderei nada. - Levou suas mãos ásperas por toda a coluna do jovem médico, arranhando levemente e deixando a pele branca arrepiada e com leves riscos vermelhos. Por algum momento Watson fez ensaios para se virar e trocar de posição, mas já estava tão estasiado e tonto que só sorria e deixava-se ser tomado pelos carinhos que recebia. Holmes elevou o corpo e soltou os braços do loiro para que ele se vira-se. Assim que o fez contemplou o abdome firme abaixo de seu corpo, o membro ereto livre tocando o seu ainda preso. Começou a masturba-lo, devagar e firme, olhando-o sempre, nos olhos. Mas o loiro queria mais, queria logo o fim prazeroso que o aguardava. Sentou-se, com Sherlock em seu colo, e devagar deitou, com seu corpo encaixado entre suas pernas. Abriu a camisa dele na marra e abaixou um pouco a calça e a cueca dele, trazendo o membro para fora o membro que ainda não havia recebido nenhuma atenção. Desceu o corpo e abocanhou o pênis do companheiro, subindo e descendo, arrancando-lhe gemidos roucos e leves risos. Sua saliva escorria por ele, os fatais olhos azuis encarando-o, a língua acariciando a glande. Tão maravilhoso, tão lindo, Holmes sempre seria em qualquer circunstancia. Watson abandonou o membro rijo e elevou-se até ficar bem próximo do rosto do mais velho, selou seus lábios, as línguas lutavam pelo espaço, assim como Sherlock lutava pela dominância novamente. Porém, apesar de todo o tamanho, Watson já estava em êxtase e perdeu para o desejo do moreno que o deitou novamente e segurando-o pelas pernas tirou sua calça e peça intima, deixando-o agora completamente nu. Solto um riso de satisfação por ter domado o jovem médico, então molhou dois dedos com saliva, fazendo-o de forma provocativa e vendo a expressão de prazer do loiro. Penetrou com dois dedos logo de uma vez. Watson soltou um gemido baixo de dor que ecoou por todo o quarto, mas o moreno não se deixou abalar e iniciou os movimentos no interior do corpo, sentindo a pele macia e quente que se contraia a cada toque. O loiro sabia que a dor era passageira, mas demoraria um pouco para sessar. Ainda mais quando Holmes posicionou seu corpo para mais próximo, retirou seus dedos e segurou suas coxas, se encaixando perfeitamente entre elas. 
- Perdoe-me Watson, mas não posso mais esperar... - Mal teve tempo de assentir quando foi quase que violentamente penetrado, só não sofreu mais porque o outro esperou um pouco, dando tempo para o loiro se acostumar com a sensação. Sherlock o olhou, correu uma pequena lágrima de seus olhos e ele enfim assentiu. 
- Está perdoado, desde que não me poupe do que quero sentir a tempos. - Então começou. Holmes o penetrava devagar e com precisão, sabendo como toca-lo nos pontos certos. Haviam feito aquilo muitas vezes, mas era raro quando Holmes assumia o comando. Sempre foi o com mais atitude, mas sempre cedia. Desta vez não. Usava toda a sua experiencia para satisfazer-se e satisfazer o mais novo. 
Ambos gemiam, com dificuldades e sem sincronia. Watson não sentia mais dor nenhuma, somente o membro rijo tocando-o no ponto mais fundo de seu canal, na parte mais sensível. Seu órgão pulsava a cada estocada e seu canal cada vez mais se contraindo, dando prazer para ambos. Teve seu prazer duplicado quando o detetive passou a masturba-lo com força, sincronizando as estocadas e a mão firme e ágil que subia e descia pelo membro do companheiro que já estava desfalecido na cama, com a cabeça sobre o travesseiro, assistindo a tudo. Holmes abaixou-se um pouco, o loiro fez um ultimo esforço e elevou o corpo com a ajuda dos cotovelos apoiados sobre o colchão. Se beijaram mesmo em meios aos gemidos de suplica, Sherlock encostou sua testa suada a dele, misturando as respirações e os cabelos bagunçados. 
- Vamos Watson... diga o que eu quero ouvir! - Diminui a velocidade dos movimentos, torturando o outro que já aguardava pelo orgasmo que chegava. 
- Você é realmente muito cruel mesmo Holmes... - Nem se atreveu em abrir os olhos para ver o outro com um sorriso zombeteiro. - O que você quer que eu diga agora?
- Qualquer coisa que um rapaz da sociedade não diria nunca. Diga o que você sempre quis dizer! - Ambos quase não respiravam mais, puxavam o ar com suas ultimas forças e ainda Sherlock insistia em complicar tudo, sempre. Watson molhou os lábios secos com a língua, e então abriu os olhos.
- Eu quero que você acabe logo comigo Holmes, como eu sempre desejei... Por Deus Holmes, acabe logo com essa tortura, por nós dois!
- Era só da sua confissão que eu precisava! - Sherlock o deu o ultimo beijo, penetrou com força, tocando bem no fundo e sem parar de masturba-lo. Se movimentou dentro dele, sem sair, estimulando no ponto certo. O loiro abafou seu ultimo gemido com os lábios fechados e chegando ao clímax teve o orgasmo que tanto esperou, molhando sua barriga e as mãos ágeis do detetive. O moreno sorriu e se entregou também, preenchendo o interior do médico.
   Sherlock sustentou por algum tempo o corpo do mais novo, mas também estava exausto, abandonando seu corpo e deixando escorrer o liquido sobre a cama, deitou-se ao lado do outro, aconchegando-se no pequeno espaço da cama de solteiro. Watson virou-se de frente para ele, sorriu e o abraçou com força, como se prendesse para que ele não fugisse. 
- Você que ouse sair dessa cama que eu juro que vou deflorar você sem pena! - falou rindo e brincando, mas a angustia de mais cedo ainda permanecia em seu peito. A dor avisando que tempos ruins se aproximavam e que poderiam tirar o único ser de valor que possuía. - Você promete que não vai sair daqui hoje? - olhou o moreno, com lagrimas nos olhos. 
- Você sabe que eu não posso fugir para sempre, não sabe? - Watson permitiu-se chorar em silencio, escondendo eu rosto no peito do mais velho. - Eu sei o que me aguarda Watson, e sei o que estou fazendo. Tempos de dores realmente virão, mas preciso de você, forte e preparado, para tudo dar certo. - Ele sorriu, acolhendo o mais novo em seus braços e beijando-lha a testa. - Posso contar com meu melhor amigo?
- Amigo, Holmes? - ele permitiu-se rir um pouco.
- Você me entendeu! - Deixou escapar um leve suspiro. - Posso contar com o senhor ou não?
- Claro que pode, da mesma maneira que sempre pode... - Não sorriu desta vez, apenas entrelaçou seus braços envolta do pescoço do moreno. Se encolheu ao máximo para ficar bem junto a ele. Seu coração estava em desespero, sabia dos tempos difíceis que estavam para chagar, sabia o quanto Holmes precisaria dele. Mas já que estava ali, conformou-se que seria assim até o final. 
- Na alegria ou na tristeza... - disse o loiro mordiscando o peito do detetive.
- Na saúde ou na doença... - Sherlock puxou-o pelos cabelos da nuca.
- Até que a morte nos separe! - disseram juntos, selando os lábios. Watson ainda chorava um pouco, angustiado e um pouco aliviado, pois, naquele momento, estava junto a ele e nada poderia tirar-lhe o que mais amava em todo o mundo. 



*-*-*-*-*-*
                                                               

Gostou Lisa? *---* Espero que sim. Porque se você não gostou.... u.ú rsrsrs é brink's =P



sábado, 25 de agosto de 2012

E me desculpar...

Gostaria de me desculpar pela minha ausência, pelo abandono aos meus yaoi's, pela falta de luz aos meus leitores. Minha semana está bem corrida meus amados, alias, todas as minhas semanas estão assim até o mês de Setembro. CANSADA estou e de SACO CHEIO das pessoas! Olhar para a cara de algumas já se tornou tortura. Enfim, o que me falta são dias de 26 horas.



Mas... independente disso eu estou estudando várias idéias e já rascunhando algumas em pedaços de papel rasgado. Só tenham mais um pouco de paciência amadas e amados... logo a tia Lilian volta com tudo.



sábado, 18 de agosto de 2012

Cartas para Sherlock Holmes 1#

     
     Deixando bem claro que eu não li  O problema final - Conan Doyle (Só assisti o filme) por algum motivo meu coração se parte em mil só quando começo a ler. Então qualquer data aqui é fictícia e qualquer semelhança é mera coincidência.  





     
"13 de setembro de 1891

     Baker Street esta fria hoje, ainda mais fria como de costume. Um dia propicio para seus raros sorrisos. Londres esta mergulhada em nuvens negras, carregadas de água e eletricidade, prontas para desabar a qualquer momento. 
     Criei coragem de visitar nosso antigo apartamento nessa manhã, juntar os cacos e organizar as idéias. Passei pela Sra. Hudson, cumprimentei-a cabisbaixo e pude perceber que ela também estava em descontentamento.

     Minha mão tremia quando girei a maçaneta da porta de entrada.

     Me senti atacado pelo vazio da sala principal, aquele cheiro de fumo que ainda tomava conta dos cômodos, suas frases sem sentindo e precisas, seus experimentos químicos, tudo de VOCÊ havia acabado.

Não há mais você!

     Toda a bagunça está em seu devido lugar, sua poltrona próxima a lareira apagada, sendo tudo iluminado pelas janelas sujas de pó.
     Vazio, tudo sem vida, sem movimento, tudo está morto. Imagine você Holmes, como meu coração está dolorido, como dói entrar aqui e não ver a sua figura a me encher com suas maluquices?

     Nunca desejei tanto ser aborrecido novamente!

     Sentei-me com vertigens na sua poltrona, uma fina camada de poeira subiu e formou desenhos contra a luz. Fechei meus olhos e apertei os punhos contra o tecido, minha pele se arrepiou. Seu cheiro entrou por minhas narinas, queimando-as por dentro com seu maravilhoso perfume amadeirado, o aroma de fumo nobre, tudo ainda preso ao tecido esquecido do seu leito pessoal. Talvez, tudo preso em mim também. Quantas vezes o fitei sentado aqui, muitas vezes pensativo, horas quieto, em outras descansando, lendo, tocando. Ah, tocando. Olhei pela extensão do cômodo e em um canto escuro estava ele, seu precioso violino, empoeirado, tive a impressão de que ouvi suas músicas novamente. Como era lindo quando fechava os olhos quando tocava, concentrado, firme. Sua postura e habilidade ao tocar... incomparáveis. Meus olhos começaram a estremecer, então levantei-me e segui analisando as mesas, criados-mudos, aparadores... seus objetos, recortes, sujeiras, drogas, tudo como sempre, na mais extrema desorganização. Sra. Hudson não teve ter tido coragem para voltar aqui e que assim seja. 
     Até que cheguei em seu quarto, seu perfume esta ainda mais forte, sua cama impecável, do jeito que você provavelmente deixou. O seu guarda roupas está cheio de roupas minhas, mas nem me atrevi em pega-las de volta.
     Por curiosidade vi um bilhete mal acabado sobre sua escrivaninha. A caligrafia linda e apressada mostravam o carinho e a falta de tempo com que foi escrita. 
     Mesmo com a deselegância da curiosidade peguei o pedaço de papel e corri meus olhos pelas linhas, onde meu coração pareceu parar logo no inicio. 

   '24 de abril de 1891

     Caro Watson

Sei que esta carta já deve estar com uma data bem a frente do que imaginei. Porém eu já sabia que você ia se demorar a vir aqui depois de minha morte. Conheço bem meu amigo e seus sentimentos não permitiram sua passagem por aqui por um bom tempo e que sua curiosidade faria com que lesse isso.
     Escrevo por meio desta para que saiba o quanto estou preocupado com seu bem estar. Quero que se tranquilize, poís meu óbito não foi em vão, você deve ficar em paz agora.
     Tudo foi preciso para o sucesso do meu último caso, então, gostaria de me desculpar por ter lhe abandonado e pelo sofrimento que lhe causo.
     Tenho um ultimo pedido, se não se importa. Quero que escreva uma carta, descrevendo como foi todo esse dia em que está aqui. Adoraria ler sobre o nosso ultimo contato, seja este, por simples palavras escritas.

   Nunca se esqueça de mim. E pode parecer clichê, vulgar, ou tarde de mais... mas eu amo você! 

   De seu caro amigo

                                    Sherlock Holmes'


     Tortura! Isso é o que você me causou com essa carta. Você deve imaginar o quanto eu estou aos prantos. Porque Holmes? Porque você fez tudo isso? Sua inteligência poderia ter pensado em outra forma, poderia estar aqui agora. Vivo, fumando, me tirando do sério com seu jeito sistemático. Confesso que estou confuso. Como assim "adoraria ler"? Como assim "eu amo você"? Holmes, percebe em que caos o senhor colocou minha mente?
     Chega de perguntas, afinal, não obterei respostas suas. Nunca mais.
     Meu corpo dói muito, choro aos soluços e com a vista turva me joguei sobre sua cama. Como você sabe, meus sentimentos são fortes e abraçando-me ao seu travesseiro desfaleci em lágrimas. Seu maldito e maravilhoso cheiro ainda preso nas linhas da roupa de cama. Aquela vontade de abraça-lo, de ter por perto novamente, pelo menos uma ultima vez, só para poder dizer "eu também amo você". Sempre amei, sempre. Mas escondi, por você e pelo mundo. E agora é tarde de mais, tarde de mais para nós dois.
- Sinto sua falta Holmes - cheguei a sussurrar.
     
     Posso dizer que passei horas deitado. Chorei até adormecer de exaustão. Desejando a morte mais do que qualquer outras coisa. Nem pensei em minha esposa, ela esta cuidando de mim, mas eu não a amo afinal, e infelizmente, percebi isso muito tarde.

     Perdi a noção do tempo, das horas. Mas com as forças que me restaram eu fechei a porta do apartamento, era quase noite e o tempo estava cada vez pior. Me despedi de Sra. Hudson, tão mal quanto antes. A sua morte está instalada em meu peito. Voltei para casa, voltei para Mary, vazio e tão seu como nunca. Minha esposa se tornou uma estranha para mim. 
     Preciso de você meu caro detetive.
    Seu ultimo pedido, acredito, foi realizado. Dos meus sentimentos aos pormenores. Tudo está aqui. Nesta carta arquivada em meu velho baú, junto a todos os meus relatos sobre nossas aventuras. Agora, tenho minha aventura sozinho e minha vida completamente em ruínas. 

De seu amigo, médico e companheiro fiel.

                        Dr. John Watson"


  Srta. Lilian Tiff